quinta-feira, 7 de maio de 2015

Ambição de arte



Nós vivemos em nossas mentes, e a existência é a tentativa de trazer essa vida para a realidade física, para declará-la em gesto e forma.”
(Howard Roark no livro "A nascente", de Ayn Rand)



Se dinheiro, status e aquisições materiais são o que você tem em mente quando você fala em ambição, então você não é ambicioso o suficiente para mim.

Minha busca é pela felicidade. Títulos, marcas e números são bem vindos contanto que sejam meras consequências do que eu faço, mas certamente não são meus objetivos primários.


No que diz respeito às coisas materiais, meu único desejo é transpor do meu coração ao mundo as coisas que me fazem feliz e que eu acho bonitas. Se isso vem na forma de algo barato, tudo bem. Se isso vem na forma de algo caro e eu puder comprar, tudo bem; e se eu não puder, tudo bem também.



Eu só quero a beleza. A alegria. Arte em forma de vida. Eu quero ser capaz de olhar para alguma coisa palpável e ver nela os mesmos sentimentos que preenchem o meu coração. Não é esse o princípio de todas as coisas bonitas que existem no mundo? Tudo que é bonito em concreto um dia foi bonito como ideia; tudo que agrada nossos sentidos físicos foi um dia agradável à mente primeiro. Fotografias bonitas, roupas legais, mobília chique, poemas de tirar o fôlego, músicas emocionantes; o que são todas essas coisas senão a externalização da imaginação de uma linda mente?


Todas essas formas e restrições materiais nem sempre correspondem às dimensões dos sonhos que preenchem minha alma. Então eu quero só os sonhos, independente de quanto isso possa me fazer parecer ter “mente pequena”.

Isso é exatamente o que eu quero na vida.


Eu sei que nem todos os sonhos podem se tornar realidade (ou ao menos não podem no momento em que queremos)... Mas eu também sei que aqueles que se tornam são os das pessoas que acreditam neles.